Em mundos de especialização, a vivência é o alvo torto!


Outro dia, anos atrás, li em alguma orelha algo que me chamou a atenção por sua capacidade indissolúvel de abrir-se aos planos conciliadores da totalidade plena de sentido abstrato. As grandes especializações, para Chaikin, são os maiores impedidores de aramazenagem experiencial, no campo da esquematização orgânica da vida como ela é.

Nos dizeres de Joseph Chaikin, "(...)nos tempos de grandes especializações não existe um especialista que seja autoridade em vivência”.
E ele complementa com magnitude acadêmica do pensamento socio-teatral:
“(...)somos dirigidos – como bois – a pensar, entender e preservar. Somos controlados de fora e não fica bem claro como [...] somos induzidos a querer coisas com as quais não nos importamos e desistir daquelas que fundamentalmente queremos”.

É óbvio que a relação especial existente entre exímias escolaridades empregatícias se reserva, em sua íntima ignorância, aos casos fictícios de globalização e falta de emprego.

Os bois nos servem belas e saborosas picanhas nas churrascarias. Esse é o país do futuro. O curral do século xxi.

Seu Molina.

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