A polícia mais eficiente do mundo!

Recentemente, houve uma competição para ver que país tinha a polícia mais eficiente. Os três finalistas foram a Interpol Britânica, a KGB Russa e a Polícia Militar de São Paulo, representando nosso país democrático, o Brasil. O desafio final que consagraria uma delas ao título de campeã mundial consistia na seguinte tarefa: capturar um urso panda no meio da Floresta Amazônica. A Interpol foi a primeira. Instalou seus GPS´s e hipersatélites, mobilizou mais de 30 homens monitorando os computadores enquanto microrobôs faziam a busca em campo. Após 47 minutos, eles chegaram à conclusão de que não havia ursos panda na Floresta Amazônica. Então foi a vez da KGB Russa. Instalou suas parafernálias e traquitanas para capturar o urso panda. Após ter detido alguns suspeitos para averiguação, constatou, após 1 hora e 4 minutos, que nenhum deles era o tal urso panda. Então foi a vez da Polícia Militar de São Paulo. Com mais de 900 homens, portando bombas de efeito moral e gás pimenta, aos 2 minutos de busca, pegou uma capivara, meteu uma bala de borracha em cada olho, e levou à comissão julgadora e disse: Temos aqui o urso panda. E então a Polícia Militar de São Paulo foi vencedora do título de campeã mundial e recebeu os cumprimentos de seu comandante em chefe, o Governador.

Carta ao Sr. Carlos Biagiolli, um amigo de longa data.

Sr. Carlos Biaggioli, muito me surpreende a sua postura com relação aos meus escritos. Acho que tenho um relação bipolar de sentimentos. Pelo lado negativo, o claro insulto que o sr. dirige aos meus nobres escritos, chamando-os de 'pataquadas'. Devo aqui justificar-me no sentido de alertá-lo, sr. Carlos, e a todo aquele que, por ventura, julgue ou venha a julgar meus escritos como tais, que os meus referidos escritos são elaborados com a mais fina apuração intelectual, imagética e randômica. Tal confluência de qualidades são condição 'sine qua non' para a perfecção poético-literária, que todos buscam mas ninguém alcança, muito menos eu. Digo isso como mea culpa. Sou um fracassado literário. Quisera eu escrever umas bobagens ou outras e vender umas dez ou vinte ou oitenta mil cópias. Agora, pelo lado positivo, devo dizer que muito me surpreende a sua postura, de maneira agradável, por difundir, ainda que aplicada ao caso a psicologia infantil da negação, os meus escritos no meio virtual, que cresce a velocidade galopante ultrassônica. Obrigado, caro amigo.

Elevador de prefeitos!

Cena do cotidiano no planalto central nº 1: Figura descabelada,de bermuda e chinelo entra no elevador panorâmico de um hotel em Brasília, onde estão hospedados vários engravatados, prefeitos de diversas cidades país afora, devidamente identificados com um broche dourado na lapela do paletó. A figura descabelada, de bermuda e chinelo encontra com os prefeitos no elevador e, por 7 andares, têm um diálogo franco e sintético, que logo abaixo está reproduzido. Prefeito (ao descabelado de bermuda e chinelo): Você não é do nosso grupo não, né? O descabelado de bermuda e chinelo responde: Não, eu sou do grupo dos não engravatados. Prefeito: então você deve ser de uma banda de rock. O descabeludo de bermeda e chinalo replica: quase isso. Um outro prefeito treplica: Não acho que uns atores estão gravando alguma coisa aí. O prefeito tetraplica: Mas vocês não são daquele grupo, aquele grupo, aquele... O descabelido de bermada e chinulo quadruplica: O CQC? A porta se abre no térreo e os prefeitos se dispedem: O fulano, já que é mais rico, paga o nosso almoço. E eles se distanciam com sorrisos sinceros do descabelado de bermuda e chinelo, que vai sair por aí, fazer alguma coisa, talvez tocar numa banda de rock, talvez gravar umas ceninhas... qual a diferença?