Pra Ler - uma nova e antiga possibilidade!


Olá amigos, como vão? Há tempos que estou ausente da tecnologia virtual digital internet comunicativa. Também, não era para menos. Não consegui parar em frente ao computador nestes últimos dois meses, três semanas, quatro dias, cinco horas, seis minutos e sete segundos, oito, nove. Mas agora basta. Estou aqui de volta, depois de longa aventura pelas vias superfaturadas de adrenalina e fortes emoções. Num dia destes, domingo ensolarado nascido depois de contínuos dias de chuva escabrosa, as árvores faziam sombra verde sobre a arena no Parque da Água Branca. Um evento enorme que demandou a participação de mais do que meia dúzia de gatos pingados. E por falar em pingado, naquela manhã eu tomei o meu copo de café com leite e duas gotinhas de adoçante, pra variar. Segui para uma tenda toda colorida de azul e verde e vermelho e amarelo e roxo e mais outras cores. Brancas eram as mais de mil cadeiras de plástico dispostas diante do palco com mais de um metro e cinquenta e nove centímetros de altura, dez metros de largura e cinco de fundura. Por trás, desciam uns degraus direto para o camarim mambembe improvisado que o pessoal da organização preparou, com algumas ameixas pretas, uvas verdes e águas minerais. Café e chá e bolachinhas. Lá encontrei o Rubi, a menina da novela, a abóbora saltitante e os demais integrantes da banda Mirim, cujos prenomes e sobrenomes ou sequer apelidos eu me lembro. Desmemorialidades à parte, o que devo dizer, realmente, é que a manhã daquele domingo foi especial. Vários encontros superinteressantes, muitas pessoas, muita alegria, muita música, muita palhaçada. Para quem não sabe, foi a inauguração do projeto Pra Ler, um programa da Secretaria de Cultura do Estado de incentivo à leitura nos centros periféricos de São Paulo. Você sabia que o brasileiro, em média, lê dois livros por ano? É muito pouco, não é verdade? Então, imagina você. Se o fulano lê uns três livros por mês, quantos beltranos deixarão de ler sequer um livro por toda a vida? Isso não é brincadeira, não. Antes fosse. Agora, deixando de lado um pouco essa matemática radical para a qual a média é o resultado da pesquisa do ibope, o fato é que as pessoas precisam ler mais. E esse projeto tem este intuito desde a sua concepção. E por isso é importantíssimo e deve ser difundido. A leitura é o futuro das futuras gerações.
Seu Molina
seumolina@zipmail.com.br
www.seumolina.blogspot.com

2 comentários:

  1. Olá Seu Molina,
    Me senti como se estivesse no evento.
    Obrigada

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  2. Oi, seu Molina.
    Adorei o evento; me diverti bastante.
    Citando Jorge Luis Borges: "Sempre imaginei o paraíso como uma grande biblioteca".
    Falou e disse.
    Beijo grande.

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