Eu acho que sou um otimista. Realmente acredito que o ano será ótimo. Para todos. É como uma metáfora utópica das alegorias transviadas.
Contudo, aos pessimistas, por não conseguir manifestar conclusões próprias, imbuo-me das palavras de José Saramago, que, num rompante de sabedoria igual àqueles do rótulo interior do sonho de valsa, escreveu, em algum lugar do ensaio sobre a cegueira, se não me engano, o seguinte: "(...)É como a vida, minha filha, começa não se sabe pra quê, e termina não se sabe por quê."
Lembro, com um pouco de pena, confesso, das vítimas do terremoto que devastou um país inteiro, Haiti. Que horror. Tragédia pior nem a de Antígona. Ou uma qualquer de Eurípides, ou Ésquilo ou Agamêmnon. Coisa brava, muitos mortos. Bem mais que os gregos antigos. Cinquenta mil mortos. Isso que é tragédia. Um minuto de silêncio. Me despeço. Seu Molina.
Seu Molina,
ResponderExcluirQue prazer ler texto seu de novo.
Fazia tempo, não?
Junto-me ao seu minuto de silêncio pelas vítimas do Haiti, de Angra, de São Paulo e por quantas mais, por motivos da natureza ou não... por seus governos, por suas misérias, por sua falta de educação, de saúde, de cultura... enfim, muitos minutos de silêncio por tudo o que presenciamos no mundo atual.
Bom ano, seu Molina.
Que em 2010 o senhor nos brinde com muitos textos e muitos encontros.
Beijos no seu nariz vermelho.
Marcia, é prazer receber um comentário seu. Obrigado.
ResponderExcluirBom ano pra você também.
Seu Molina.
Olá Seu Molina,
ResponderExcluirEscreva mais em seu bloqg! Estou com saudades de seus textos, apesar de desejar que eless fossem mais leigos...
Até breve