No Divã do Palhaço - crítica ao livro de Carlos Biaggioli

“No Divã do Palhaço”, de Carlos Biaggioli – crítica Diante da absurdidade cosmopolivalente do latente vértice capsular e helipsoidal acerca das transformações sócio-políticas presentes na apresentação lúdico-filosofática textual na hermenêutica jactante do estilismo pseudo-blazê de Carlos Biaggiolo – ora representado pela sua figura gêmea alienada e singela, o palhaço Delfino, guru das prosas melopósdramáticas e das falastrices rimáticas e neo rapsódicas das chamadas espetacularizações sublimáticas e catárticas da geologia abstrata da literatice livre docente – observa-se uma clara supervalorização das estruturas castradoras que nos imputa a ordem e o progresso, em sua sociedade anti besteirológica. Na contramão obliterante dessa estapafúrdia e monotônica camada catártica e caótica de Delfino, na condição de arauto das novas possibilidades sistêmicas das opções anímicas e guturais, por vezes irracionais, que se sobrepõe à chatice do cotidiano pré-pára-psicológico, está a figura do clown, ou do palhaço, ou daquele que não se enquadra nos padrões pré-estabelecidos. Em outros termos, vale dizer que o empenho de Delfino em devendar os mistérios da humanidade, por meio das consultas e conselhos parafilosofáticos, traz consigo a questão primordial da humanidade: Quem sou? Ondem estou? Para onde vou? O palhaço responde: Está tudo perdido. Isso de nada serve aos meus propósitos. Nada justifica a cafonice e petulância com que se veste aquele que comanda, ou acha que comanda, ou finge achar que comanda. Na suposição de que os pilares de uma boa educação sustenta a condição potencial da realidade midiática de uma sociedade relativista e reducionista sob o ponto de vista da supercisão superficial de celeumas obstaculares de cunho segregacionista, não se pode deixar de observar, à luz da contradição paradoxal da observância protocolar numerológica, a extrema importância da construção e elaboração didática de um sistema educacional básico para palhaços. Na humilde opinião desse que vos escreve, essa é uma verdadeira possibilidade para a construção de um futuro melhor, botando abaixo todos os idiotas que acham que são palhaços, mas não, são apenas idiotas. Deixemos, pois, claro e evidente: palhaço não é idiota e idiota não é palhaço e vice e versa. E ademais, para além da filosofice possante e arrebatadora contida nesse livro de Carlos Biaggioli, onde a imersão intelectual e lúdica sobrepõe em muito a necessidade de uma leitura fundamental sob o ponto de vista da identidade ética da alma humana palhacística, é preciso, ainda, dizer que “No Divã do Palhaço” é uma leitura bastante proveitosa e divertida e gostosa, que se finda em algumas sentadas. Seu Molina, 10/02/2014

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